No momento teve uma coisa que me agradou, o uso da ferramenta como algo estruturalmente debochado, tipo os brainrots italianos, por exemplo, de coisas que não fazem sentido e são ridículas como um escancarar da facilidade bizarra que é criar tais imagens. Para narrativas surrealistas ele também é ótimo.
Achei muito pertinente suas reflexões sobre o impacto da IA na cultura.
Gostaria de complementar que, além dos desafios e oportunidades que você tão bem abordou, a questão da autoria e originalidade no universo da IA é algo que me intriga bastante. Eu mesmo utilizo bastante a IA para gerar imagens (desenhos) e mensagens de felicitações. A diferença é que sempre solicito à IA que gere esses conteúdos com pontos específicos que caracterizam meu ponto de vista e olhar. Isso levanta a questão: como diferenciar o que é genuinamente humano do que é gerado por uma máquina, especialmente em obras de arte ou literatura? E como isso afeta o valor intrínseco que atribuímos a essas criações?
Parabéns pelo excelente artigo, que nos convida a pensar criticamente sobre o futuro da nossa cultura na era da inteligência artificial!
Obrigado Renan! Pois é, levanta questões de autoria e como identificar o que é feito por máquina. O que leva a um movimento circular, já que as IAs são ferramentas criadas em laboratórios de informática por humanos, e alimentadas por nós. Até que ponto a IA cria alguma coisa sem toneladas de inputs nossos? E em grande medida, ele devolve aquilo que informamos a ela, segundo nosso entendimento e linguagem. Toda polêmica em torno da autenticidade parece girar em torno do temor da perda de relevância do humano, da originalidade humana, o que gera temor. Me parece que toda essa reatividade na forma do medo tem a ver com a perda de controle (nosso) sobre esse processo humano-máquina, e que não é novo. Toda invenção tecnológica disruptiva levou a esse mesmo lugar.
No momento teve uma coisa que me agradou, o uso da ferramenta como algo estruturalmente debochado, tipo os brainrots italianos, por exemplo, de coisas que não fazem sentido e são ridículas como um escancarar da facilidade bizarra que é criar tais imagens. Para narrativas surrealistas ele também é ótimo.
Achei muito pertinente suas reflexões sobre o impacto da IA na cultura.
Gostaria de complementar que, além dos desafios e oportunidades que você tão bem abordou, a questão da autoria e originalidade no universo da IA é algo que me intriga bastante. Eu mesmo utilizo bastante a IA para gerar imagens (desenhos) e mensagens de felicitações. A diferença é que sempre solicito à IA que gere esses conteúdos com pontos específicos que caracterizam meu ponto de vista e olhar. Isso levanta a questão: como diferenciar o que é genuinamente humano do que é gerado por uma máquina, especialmente em obras de arte ou literatura? E como isso afeta o valor intrínseco que atribuímos a essas criações?
Parabéns pelo excelente artigo, que nos convida a pensar criticamente sobre o futuro da nossa cultura na era da inteligência artificial!
Obrigado Renan! Pois é, levanta questões de autoria e como identificar o que é feito por máquina. O que leva a um movimento circular, já que as IAs são ferramentas criadas em laboratórios de informática por humanos, e alimentadas por nós. Até que ponto a IA cria alguma coisa sem toneladas de inputs nossos? E em grande medida, ele devolve aquilo que informamos a ela, segundo nosso entendimento e linguagem. Toda polêmica em torno da autenticidade parece girar em torno do temor da perda de relevância do humano, da originalidade humana, o que gera temor. Me parece que toda essa reatividade na forma do medo tem a ver com a perda de controle (nosso) sobre esse processo humano-máquina, e que não é novo. Toda invenção tecnológica disruptiva levou a esse mesmo lugar.